domingo, 20 de maio de 2012

Sentido da Vida

Sentido da Vida

Dizem que o que procuramos é um sentido para vida.
Penso que o que procuramos são experiências que nos façam sentir
que estamos vivos.
Pra uns, a jornada é acidentada, e em alguns momentos, dá vontade
de desistir...
Ao contrário do que você pensa, é nesses momentos que algo muito 
maior está acontecendo.
Estamos aqui para aprender, não para sofrer... desbloqueie 
sua paralisia afetiva. À medida que ganhamos experiências, um pouco
mais nos é revelado. Abra-se!
Ninguém é igual e ninguém é perfeito.
A vida vai dando coias com que você consegue lidar,
conforme vc vai aprendendo a lidar com elas.
É assim que a vida funciona.
Avançamos o caminho espiritual através dos relacionamentos.
seja qual for o relacionamento que você atraiu pra dentro de sua 
vida, numa determinada época, ele foi aquilo de que vc precisava
naquele momento.
Repare: Nada é por acaso.
Nós nos colocamos em uma espécie de "trilha", que sempre esteve aí, 
o tmpo todo, à sua espera. Você elegeu seu destino.
A vida que você tem que viver é essa mesma.
Você não consegue mudar o que não consegue encarar.
Por isso, onde quer que vc se encontre, é exatamente onde você precisa estar nesse 
momento.
Quando estiver pronto para fazer uma coisa nova, você fará.
Há sempre alguém à espera da pessoa na qual você está se transformando.
Talvez, você ainda não esteja pronto para reconhece-la.
A cada momento, cada um de nós está passando pelo processo de Ser e de se tornar.
Como as pessoas, os nossos relacionamentos também mudam.
E ainda há muito a aprender sobre AMOR...
Ainda há muito a ser realizado.
Apesar de muitos problemas, há Esperança, Fé, Alegria, há o AMOR...
Deus sabe de tudo que nos é necessário para evoluir, antes mesmo de nós!
"Obrigada, Deus, por me amar o suficiente e permitir que me aconteça 
somente aquilo com que eu consigo lidar, quando acontece.
Obrigada por Quem eu me tornarei através de tudo que me acontece."

SEJA FELIZ SEMPRE

quinta-feira, 26 de abril de 2012

DOR/AMOR

É difícil se acostumar com a ausência daquelas pessoas que um dia fizeram parte da sua rotina.O que aprendi com a perda?! a não fazer planos,viver do presente.Assim como a DOR o AMOR é Infinito...Mas a vida segue e o Amor perdura pela eternidade.

#AMORETERNO

SAUDADE ETERNA!!!

Dizem que quando chove quando uma pessoa morre é porque ela foi para um bom lugar.A sete dias Atrás choveu e os anjos levaram a minha vozinha pra perto deles.
Sei que precisamos nos conformar, mas é tão difícil saber que aquela pessoa querida não estará mais entre nós... é tão difícil aceitar... O coração chora, a alma sofre...
De tudo, ficam as boas lembranças, a minha infância querida que ela tanto esteve presente... as lições de vida, de força e de coragem, até dos momentos de raiva que ela tinha.. tudo ficará nas nossas lembranças para sempre... Agora ela está na PAZ... a paz que ela sempre procurou... Agora ela é luz e sei que ela está bem... onde quer que esteja, vai estar olhando por nós.
Vozinha, a senhora sempre estará em nossos corações!!!

Saudades eternas de seu filho, netos, sobrinhos...
Encontre a Paz, fica na Paz. Nós sempre te amaremos.

Destino ou Coincidência ?

Um dia me fizeram acreditar que o nosso destino é feito por nós mesmos. Mas hoje não acredito nisso. Há coincidências demais em nossas vidas. Um dia você sonha com uma pessoa que não via há anos e no dia seguinte encontra essa pessoa na rua. Quando estava sem emprego, você passou na frente de uma grande empresa, deixou seu curriculum lá e pensou: "Poxa, queria muito trabalhar aqui, mas não tenho experiência suficiente". Aí num belo dia, essa empresa te liga e te chama para trabalhar lá. Um dia você vê uma pessoa e passou a detestá-la, e algum tempo depois essa pessoa veio a ser aquela que você mais ama hoje. Coincidência ou o destino traçado pelas nossas próprias mãos? Se nem nós temos controle sobre os acontecimentos, como vamos controlar o nosso destino? O que temos em mãos são nossas escolhas. O ir ou ficar, o sim ou o não, o querer ou o não querer, o encontrar ou o fugir. Nada mais além disso. Acho que nunca saberemos qual o caminho exato a seguir. Dentre tantos caminhos diferentes, qual escolher? Como escolher? Por que escolher somente um deles? Simples. Porque não podemos ir a dois lugares diferentes na mesma hora. Ou norte ou sul. Ou leste ou oeste. Talvez seja isso que falta. Uma direção. Quando se sabe onde quer chegar, e como chegar, não há mais nenhum caminho, a não ser esse que desejamos. E seja lá o que for, destino, coincidências... tudo conspira a nosso favor. O importante é não cruzar os braços, é não deixar a esperança e a coragem se apagarem... Um dia tudo vai dar certo... tanto pra mim quanto pra você. É só acreditar na força que temos


domingo, 19 de fevereiro de 2012

CARNAVAL 2012

GALO DA MADRUGADA








Para o seu 35º desfile, o Galo da Madrugada, um dos maiores blocos do Brasil, é a principal atração no Carnaval de 2012 no Recife. A partir das 9 horas deste sábado, os foliões vestiram chapéu de couro e gibão, juntando frevo e baião para homenagear o ilustre pernambucano que, com a sua sanfona branca e seu talento inigualável, levou a música e a história do homem nordestino aos quatro cantos do Brasil. E, por que não dizer, do mundo.

O tema “Galo, frevo e folião: homenageia ao Rei do Baião” e a celebração ficou por conta do centenário de nascimento de Luiz Gonzaga.

Grandes sucessos do Rei do Baião, como Pagode russo, Xote das meninas, Riacho do navio e Respeita Januário, entre outros, também entraram no repertório dos 25 trios elétricos que compuseram o desfile de 2012. O percurso foi o mesmo do ano passado, tendo a avenida Dantas Barreto como corredor principal na capital pernambucana.

O desfile do Galo homenageou, ainda, os 80 anos de cortejos do boneco gigante mais famoso de Olinda, o Homem da Meia-Noite, que saiu às ruas, pela primeira vez, em 1932.

Chuvas de folia
A meteorologia não afetou a animação dos foliões que acompanharam o Galo. Até São Pedro parou um pouquinho para ver a saída do desfile do Galo da Madrugada. Às 9 horas em ponto, as chuvas deram uma trégua no Centro do Recife. Uma salva de fogos anunciou a saída do desfile.

Por causa do tempo instável, o café do manhã oferecido às autoridades pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), no Palácio do Campo das Princesas, foi transferido dos jardins para o Salão das Bandeiras.

Na concentração do Galo, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que a Força Nacional do Siostema Único de Saúde (SUS) para grandes eventos estará fazendo uma simulação no Recife, que faz parte dos preparativos para a Copa e para a Olimpíada de 2016. “Se a gente passar no teste do Galo, passa em qualquer um“, disse Campos.

Presente ainda ao desfile do Galo, o presidente da Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur), André Correia, que comemorava uma ocupação hoteleira de 98% no no Carnaval pernambucano deste ano. (das agências de notícias)

Por quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Para o seu 35º desfile o Galo da Madrugada vestiu chapéu de couro e gibão e juntou frevo e baião para homenagear o ilustre pernambucano que, com sua sanfona branca e seu talento inigualável, levou a música e a história do homem nordestino aos quatro cantos do Brasil.




domingo, 5 de fevereiro de 2012

A primeira vez...




A primeira vez

Você sempre me disse que sua maior mágoa era eu nunca ter escrito um texto sobre você. Nem que fosse te xingando, te expondo. Qualquer coisa.
Você sempre foi o único homem que me amou. E eu nunca te escrevi nem uma frase num papelzinho amassado.
Você sempre foi o único amigo que entendeu essa minha vontade de abraçar o mundo quando chega a madrugada. E o único que sempre entendeu também, depois, eu dormir meio chorando porque é impossível abraçar sequer alguém, o que dirá o mundo.
Outro dia eu encontrei um diário meu, de 99, e lá estava escrito “hoje eu larguei meu namorado sentado e dancei com ele no baile de formatura”. Ele, no caso, é você. Dei risada e lembrei que em todos esses anos, mesmo eu nunca tendo escrito nenhum texto para você, eu por diversas vezes larguei vários namorados meus, sentados, e dancei com você. Porque você é meu melhor companheiro de dança, mesmo sendo tímido e desajeitado.
Depois encontrei uma foto em que você está com um daqueles óculos escuros espelhados de maconheiro. E eu de calça colorida daquelas “bailarina”. E nessa época você não gostava de mim porque eu era a bobinha da classe. Mas eu gostava de você porque você tinha pintas e eu achava isso super sexy. E eu me achei ridícula na foto mas senti uma coisa linda por dentro do peito.
Aí lembrei que alguns anos depois, quando eu já não era mais a bobinha da classe e sim uma estagiária metida a esperta que só namorava figurões (uns babacas na verdade), você viu algum charme nisso e me roubou um beijo. Fingindo que ia desmaiar. Foi ridículo. Mas foi menos ridículo do que aquela vez, ainda na faculdade, que eu invadi seu carro e te agarrei a força. Você saiu cantando pneu e ficou quase dois anos sem falar comigo.
Eu não sei porque exatamente você não mereceu um texto meu, quando me deu meu primeiro cd do Vinícius de Morais. Ou quando me deu aquele com historinhas de crianças para eu dormir feliz. Ou mesmo quando, já de saco cheio de eu ficar com você e com mais metade da cidade, você me deu aquele cartão postal da Amazônia com um tigre enrabando uma onça.
Também não sei porque eu não escrevi um texto quando você apareceu naquela festa brega, me viu dançando no canto da mesa, e me disse a frase mais linda que eu já ouvi na minha vida “eu sei que você não gosta de mim, mas deixa eu te olhar mesmo assim”.
Talvez eu devesse ter escrito um texto para você, quando eu te pedi a única coisa que não se pede a alguém que ama a gente “me faz companhia enquanto meu namorado está viajando?”. E você fez. E você me olhava de canto de olho, se perguntando porque raios fazia isso com você mesmo. Talvez porque mesmo sabendo que eu não amava você, você continuava querendo apenas me olhar. E eu me nutria disso. Me aproveitava. Sugava seu amor para sobreviver um pouco em meio a falta de amor que eu recebia de todas as outras pessoas que diziam estar comigo.
Depois você começou a namorar uma menina e deixou, finalmente, de gostar de mim. E eu podia ter escrito um texto para você. Claro que eu senti ciúmes e senti uma falta absurda de você. Mas ainda assim, eu deixei passar em branco. Nenhuma linha sequer sobre isso.
Depois eu também podia ter escrito sobre aquele dia que você me xingou até desopilar todos os cantos do seu fígado. Eu fiquei numa tristeza sem fim. Depois pensei que a gente só odeia quem a gente ama. E fiquei feliz. Pode me xingar quanto você quiser desde que isso signifique que você ainda gosta um pouquinho de mim.
Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você. Quando eu berro Strokes no carro ou quando eu faço uma amiga feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco um brinco pequeno ao invés de um grande. Ou quando eu fico em casa feliz com as minhas coisinhas. Tudo é você. Eu sou mais você do que fui qualquer homem que passou pela minha vida. E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo, mesmo eu nunca tendo demonstrado isso. E, ainda assim, nunca, nunquinha, eu escrevi sequer uma palavra sobre você.
Até hoje. Até essa manhã. Em que você, pela primeira vez, foi embora sem sentir nenhuma pena nisso. Foi a primeira vez, em todos esse anos, que você simplesmente foi embora. Como se eu fosse só mais uma coisa da sua vida cheia de coisas que não são ela. E que você usa para não sentir dor ou saudade. Foi a primeira vez que você deixou eu te olhar, mesmo você não gostando de mim.
E foi por isso, porque você deixou de ser o menino que me amava e passou a ser só mais um que me usa, que você, assim como todos os outros, mereceu um texto meu.


Tati Bernardi

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Percepção de solidão





Uma mulher entra no cinema, sozinha. Acomoda-se na última fila. Desliga o celular e espera o início do filme. Enquanto isso, outra mulher entra na mesma sala e se acomoda na quinta fila, sozinha também. O filme começa.

Charada: qual das duas está mais sozinha?

Só uma delas está realmente sozinha: a que não tem um amor, a que não está com a vida preenchida de afetos. Já a outra foi ao cinema sozinha, mas não está só, mesmo numa situação idêntica a da outra mulher. Ela tem uma família, ela tem alguém, ela tem um álibi.

Muitas mulheres já viveram isso - e homens também. Você viaja sozinha, almoça sozinha em restaurantes, mas não se sente só porque é apenas uma contingência do momento - há alguém a sua espera em casa. Esta retaguarda alivia a sensação de solidão. Você está sozinha, não é sozinha.

Então de repente você perde seu amor e sua sensação de solidão muda completamente. Você pode continuar fazendo tudo o que fazia antes - sozinha - mas agora a solidão pesará como nunca pesou. Agora ela não é mais uma opção, é um fardo.

Isso não é nenhuma raridade, acontece às pencas. Nossa percepção de solidão infelizmente ainda depende do nosso status social. Se você tem alguém, você encara a vida sem preconceitos, você expõe-se sem se preocupar com o que pensam os outros, você lida com sua solidão com maturidade e bom humor. No entanto, se você carrega o estigma de solitária, sua solidão triplicará de tamanho, ela não será algo fácil de levar, como uma bolsa. Ela será uma cruz de chumbo. É como se todos pudessem enxergar as ausências que você carrega, como se todos apontassem em sua direção: ela está sozinha no cinema por falta de companhia! Por que ninguém aponta para a outra, que está igualmente sozinha?

Porque ninguém está, de fato, apontando para nenhuma das duas. Quem aponta somos nós mesmos, para nosso próprio umbigo. Somos nós que nos cobramos, somos nós que nos julgamos. Ninguém está sozinho quando curte a própria companhia, porém somos reféns das convenções, e quando estamos sós, nossa solidão parece piscar uma luz vermelha chamando a atenção de todos. Relaxe. A solidão é invisível. Só é percebida por dentro.




Martha Medeiros